Não saber distinguir o que é chão e o que é céu. Perder totalmente a referência de direção e não ter a menor noção se você está caindo, de fato, para baixo ou, se é que isso é possível, “caindo para cima”! É como se a lei da gravidade não existisse e seu corpo, mesmo que por um instante mais rápido do que 1 ou 2 segundos, flutuasse no ar. Essa é a melhor forma que encontrei pra descrever a sensação no momento em que saltei do avião.
Por que saltar de paraquedas em Boituva?
A escolha foi fácil. Boituva é sede do Centro Nacional de Paraquedismo – o CNP – que é a maior área de paraquedismo da América Latina e está entre as maiores do mundo. Além disso, Boituva tem fácil acesso pra muitas cidades do estado de São Paulo, fica no KM116 da Rodovia Castelo Branco.
Meu amigo, que já tinha saltado lá, indicou a escola Paraquedismo Boituva, principalmente pelo profissionalismo e competência dos instrutores, todos com milhares de saltos no currículo. Pessoalmente, também achei o serviço deles excelente, o atendimento é de primeira, os equipamentos são novos e os instrutores são realmente muito profissionais e competentes.
Com tudo definido para o salto, só restava esperar. Mas, durante a semana anterior, foi difícil segurar a ansiedade. Confesso que dormi mal a semana inteira, tentando digerir a ideia. Engraçado que o medo foi passando e na noite anterior ao salto eu já estava conformado, ou anestesiado, e nem pensei a respeito.
Chegado o grande dia, saímos cedinho rumo à Boituva. Já na escola de paraquedismo, conhecemos nossos instrutores que, individualmente, explicaram os detalhes do salto. O treinamento foi basicamente algumas instruções e simulação dos movimentos na hora do salto, durou apenas 5 minutos mas foi o suficiente para passar mais segurança.
O salto
Embarcamos no pequeno avião na companhia dos instrutores. O medo, que imaginei tomando conta de mim, não foi tão forte, apenas uma boca seca e nada mais. Difícil mesmo foi andar do meio do avião até a porta, agachado pra não bater a cabeça no teto e com o instrutor atrás de mim, preso à minha roupa – não é a posição mais confortável do mundo.
O instrutor aciona o paraquedas em meio às nuvens, a uma distância de 5500pés – 1,68km – do chão. A partir daí, são mais ou menos 7 minutos de voo livre. É quando você relaxa e curte a paisagem, e tenta assimilar tudo que está acontecendo. Sobra tempo até para umas manobras radicais, uns giros com o paraquedas, curvas acentuadas e até para manobrar você mesmo o paraquedas, sob a orientação do instrutor.
Ao pousar, a única preocupação é tentar ficar de pé pra não fazer feio no vídeo. hehe
Já com os pés no chão, foi só comemorar e agradecer ao instrutor pelo salto perfeito. Mas o que não saia da minha cabeça era o pensamento de “por que não fiz isso antes?”.
Preços:
Salto duplo sem fotos e vídeo: R$ 295
Salto duplo com fotos e vídeo handycam: R$ 410
Salto duplo com fotos e vídeo handycam + cinegrafista: R$ 600
Dica: Se for seu primeiro salto, considere gastar um pouco mais e garantir umas fotos e vídeos. Afinal, vai saber quando você vai saltar novamente? Vale registrar!
+ Leia mais posts sobre esportes radicais
Quando for reservar seu hotel, albergue, camping ou pousada, não esqueça de usar a caixinha do booking.com que está ali no canto direito do blog ou este banner aqui em cima! Para cada reserva feita por aqui, o Vamos Fugir recebe uma pequena comissão e você não paga nem um centavo a mais!
Se você gosta das nossas dicas, esta é uma ótima forma de retribuir e ajudar o blog a continuar bombado! Dá uma força aí! =)
3 comments