Viajar pelo Sudeste Asiático não é tão fácil, simples nem tranquilo como para outros destinos – não, pelo menos, para os mochileiros que se preocupam com o orçamento apertado, mas não abrem mão de limpeza e um pouquinho de conforto, como nós. – É uma viagem exótica, “diferente”, como as pessoas gostam de dizer, e extrema…
Extrema nos mais variados sentidos, desde os físicos, pois vc terá seu paladar aguçado pelos diferentes sabores e temperos dos pratos típicos, olfato testado pelo odor de algumas ruas, audição desafiada pela sinfonia de buzinas que são tocadas o tempo todo pelos motoqueiros e corpo castigado pelo calor e sol escaldantes de todos os dias. É uma viagem extrema também no sentido psicológico, por que os países do Sudeste Asiático são, ao mesmo tempo, muito ricos em histórias, cultura, tradições, e pobres em qualidade de vida e igualdade social. Acho que neste ponto, a comparação com o Brasil foi quase inevitável pra nós…
Os pratos misturam muitos sabores, mas são deliciosos!
É uma viagem que te ensina muito, te faz pensar, errar e aprender: em Bangkok a gente sofreu um pouco com a dificuldade do transporte e com a malandragem dos motoristas de tuk tuk e táxi, que queriam arrancar nosso couro com aqueles preços ou ainda nos passar a perna na hora de levar para os passeios (este post fala só sobre esses golpes, é bom pra vc já ficar esperto). Em Hanói – Vietnã, passei mal pela primeira vez na viagem e perdemos alguns passeios, isso sem contar o trânsito e as buzinas que nos deixaram atordoados o tempo todo. Siem Reap, no Camboja, foi um momento mais tranquilo, mas mesmo assim era preciso negociar o tempo todo e nunca aceitar o primeiro preço, caso não quisesse ser extorquido. hahaha
O furdunço de Hanói
Nem tudo são flores, mas elas existem!
Falando assim até parece que a gente não gostou da viagem, mas um é claro que um mochilão pelo Sudeste Asiático também tem seus lados positivos, e não são poucos! As paisagens são incríveis, a cultura é riquíssima, os passeios são muito bacanas e a experiência é muito enriquecedora, algo que, sem dúvida, vamos levar pra vida toda… Mesmo em Bangkok, como todas as dificuldades, a beleza dos templos e das ruínas de Ayutthaya nos encantou. Halong Bay foi nosso primeiro contato com a natureza naquele pedacinho do mundo e nos deixou de queixo caído… não é a toa que a UNESCO a escolheu como uma das sete maravilhas naturais do mundo! No Camboja, ficamos apaixonados pelas ruínas dos templos de Angkor… é tão diferente de tudo que já vimos que você realmente se sente dentro de um filme do Indiana Jones :P
Quando voltamos para a Tailândia e fomos conhecer Chiang Mai, a cidade nos recebeu de braços abertos e com uma paz que dava pra sentir só de andar de bicicleta pela rua ou conversar com as pessoas. Isso sem falar na overdose de fofura que tivemos ao visitar uma reserva de elefantes… to encantada até agora! *.* De lá, fomos para Krabi e a segunda metade da nossa viagem estava só começando. Passamos 5 dias em Railay Beach e em nenhum deles deixamos de falar o quando aquele lugar era maravilhoso. Nossa estadia foi completa: descansamos muito, fizemos amizades, conhecemos lugares inesquecíveis e comemoramos meu aniversário de 25 anos! \o/ Depois foi a vez da linda e animada Koh Phi Phi, onde encontramos a água mais transparente da nossa vida, descobrimos toda a beleza do fundo do mar (e vimos tubarão! Mas, apesar de parecer história de pescador, a Gopro ficou no barco =/ ) e, claro, nos divertimos muito com nossos novos amigos gringos!
Tonsai Beach – Koh Phi Phi
Railay beach – Krabi
Este vídeo está aí pra comprovar tudo que dissemos… ele é o resumo do resumo dos nossos melhores momentos, mas já dá pra ter uma noção do quão intenso foram esses dias:
As cores, cheiros, gostos e sorrisos tão característicos daquele povo vão ficar guardados pra sempre nas nossas memórias e corações, bem ao lado de todos os momentos maravilhosos que passamos durante nossos 30 dias de viagem. Foi extremo, intenso, forte, marcante e maravilhoso! Tudo que uma boa viagem, ou melhor, uma boa lua de mel, merece ser.
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