A realidade sobre morar no exterior que ninguém vê no Instagram

Pelo menos uma vez por semana a gente vê uma foto daquele amigo que foi morar no exterior e está se dando super bem… o cara posta várias fotos de praias lindas, viaja pra caramba, tá todo final de semana em uma festa sensacional e nunca parece triste! As pessoas ao redor são sempre bonitas, felizes e realizadas!! Mas será mesmo?

Por experiência própria, morar no exterior não é nem de longe esse glamour que aparece nas redes sociais!  Todo mundo passa por uns perrengues (quando não vários) e nem sempre mostra… claro né? Vou ficar postando foto da marmita que fiz pro dia seguinte? hahaha – No Instagram e Youtube do Vamos Fugir a gnt posta! – Mas pode acreditar, o dia a dia aqui é bem diferente do que aparece na maioria do feed da galera que acabou de chegar… Aquele passeio na praia só aconteceu um dia na semana, o resto nós passamos trabalhando, estudando, correndo atrás de busão, se perdendo na rua, levando marmita na mochila, contando as moedas pra comprar um café, sentindo muita saudade de casa e assim vai… hahaha

É claro que existem muuuuitos pontos positivos de morar no exterior e não posso, nem quero, ficar só reclamando, mas acho importante mostrar a realidade de alguém que mudou de país e está recomeçando a vida do zero. Alguns dias são ótimos e em outros nós temos vontade de arrumar as malas e voltar pro Brasil (sim, mesmo depois de 3 anos aqui, às vezes ainda bate essa vontade! haha). Só pra você ter uma ideia, vou contar alguns dos “perrengues” que nós passamos desde que chegamos aqui. São relatos pessoais sobre a nossa vida na Austrália e que não necessariamente vão acontecer com você, mas não deixe de ter consciência deste lado negativo de morar no exterior antes de deixar seu conforto:

A realidade sobre morar no exterior que ninguém te conta nas redes sociais

1 – Trabalho duro e dinheiro contado

Pra começar que o custo de vida – pelo menos aqui em Sydney – é super caro e pior ainda quando você está convertendo de Real para Dólar. A solução pra isso é arrumar um emprego e começar a se bancar por aqui. Mas, por mais que a oferta de empregos seja bem grande e conseguir um não seja tão difícil assim, é um trabalho bem cansativo e desgastante. Nós até que arrumamos rápido, mas conheço muita gente que saiu entregando currículo de porta em porta e demorou meses pra conseguir alguma coisa.

E aí vem a segunda parte: não basta arrumar um emprego, tem que arrumar um emprego que pague bem e te dê horas suficientes de trabalho. Os salários aqui são pagos por hora e quem decide quantas horas você vai fazer é o empregador e não você. Por exemplo: no meu caso, quando eu trabalhava em restaurante e o movimento por lá estava tranquilo, a gerente sempre falava pra ir embora mais cedo, o que significa menos horas de trabalho e menos dinheiro recebido.

O mesmo acontece quando você fica doente e precisa faltar: você simplesmente não vai receber por aquele dia. É claro que quando você é registrado, algumas empresas pagam até férias, mas a maioria dos empregos que os estudantes arrumam (como em restaurante, obra, faxina e etc) é casual e aí é assim que funciona.  Isso sem contar que é super comum trabalhar no final de semana – até porque os salários costumam ser mais altos – e aí não sobra tanto tempo de ficar de boa na praia.

2 – Encontrar moradia e aquela sensação de “não se sentir em casa”

Isso era tudo que tínhamos nos primeiros 2 meses de Austrália

Ainda relacionado ao custo de vida, a moradia aqui em Sydney é outro ponto que encarece e pode dar muita dor de cabeça. Eu já falei sobre como alugar um apartamento na Austrália neste outro post, mas não posso deixar de dizer que isso foi um dos pontos que mais nos incomoda aqui. Além de ser MUITO CHATO o sistema de aluguel com imobiliária em Sydney, é super cansativo ficar fazendo milhões de inspeções em apartamento que são lindos nas fotos e macabros pessoalmente.

Sem contar que você ainda corre o sério risco de não ser aceito pela imobiliária e ter que continuar procurando. Com a gente foi assim e posso dizer que é muito desgastante, principalmente quando você acabou de chegar, ainda está com jetleg, sem emprego e achando que o dinheiro que você trouxe do Brasil não vai ser suficiente.

Aí a opção é partir pra Share House (casa compartilhada), que é mais barata e fácil de conseguir, mas nada garante que as pessoas vão ser legais, limpas e respeitosas. Pode ser muito bom dividir apê e conhecer pessoas bacanas, mas pode ser muito ruim também. Conheço muuuuuitas histórias de pessoas que moraram em várias casas até encontrar uma em que se encaixasse e se sentisse em casa de verdade. É assim aqui na Austrália e acredito que seja  parecido em qualquer outro país.

No nosso caso, a moradia foi o ponto mais negativo do nosso começo de vida aqui na Austrália: no Brasil a gente tinha nosso apê todo bonitinho e já estava totalmente acostumado à vida de casado. O problema é que, por causa dos preços, nós acabamos optando por dividir apartamento por um tempo. Poderia ter dado muito certo #sqn. Foram 4 meses em que sentimos muita falta do nosso cantinho e da nossa privacidade.

Por mais que o apê onde morávamos fosse bem tranquilo, nós não conseguimos nos sentir em casa até conseguir encontrar um cantinho só nosso. Mas até essa mudança foi meio traumática: fomos praticamente expulsos de casa, trancados pra fora. Teve até polícia na história. Foi um p%ta de um perrengue! Mas que a gente conta melhor nesse outro post.

E tem também um vídeo falando um pouco mais sobre isso lá no nosso canal do Youtube:

E só hoje, em nosso novo cantinho, podemos dizer de boca cheia home sweet home e dar risada – pra não chorar – de todo a confusão que passamos! hahahaha

3 – Pequenos confortos e luxos serão reduzidos aqui

A praia pode ser linda, mas ninguém viu o lanche amassado que a gnt levou na mochila pra economizar hahahaha

Uma das coisas que mais sentia falta desde que cheguei aqui é de sair pra jantar ou ir num barzinho. No Brasil, a gente fazia isso todo final de semana, sem falta, e aqui a realidade é bem diferente.  Depois que começamos a trabalhar e nos estabilizando financeiramente tem sido mais possível, mas nos primeiros três meses a gente nunca comia em restaurante, fazia mil contas pra poder ir numa festa e regulava cada sorvete que tomávamos na praia, porque é tudo muito caro.

A liberdade de ir e vir pra onde bem entende, na hora que quiser, também passa a ser diferente aqui. No Brasil a gente tinha carro, aqui precisávamos organizar nossos horários de acordo com os ônibus que tínhamos disponíveis. Por mais que o transporte público de Sydney seja ótimo, não dá pra comparar com a facilidade e o conforto de pegar seu carro e sair na hora que precisar. Hoje em dia (depois de alguns anos morando aqui) podemos dizer que já estamos muito mais adaptados à isso e que até já conseguimos comprar um carro – o que realmente facilitou nossa vida, mas aprendemos que aqui, o trem é a melhor opção para o dia a dia, principalmente se seu trabalho for na city.

—> Custo de vida em Sydney

4 – Dúvida constante

A gente vive se perguntando (e continuando sem resposta) sobre o que vamos fazer das nossas vidas. Não sabemos por quanto tempo queremos ficar aqui, nem se queremos ficar pra sempre. No começo, a gente dizia que não… A vontade sempre foi voltar para o Brasil, ainda que um milhão de dúvidas surgissem quando a gente pensava em se reestabelecer por lá (vamos voltar para o mercado de trabalho do qual a gente decidiu sair? Será que vamos nos readaptar?)

Mas como as coisas por aqui – graças a Deus! – vão melhorando com o passar do tempo, essa ideia mudou também… Hoje estamos no processo de aplicar para a residência e ficar. Talvez pra sempre? Talvez por um tempo? Talvez só precisamos ter uma “segunda opção” para nos dar a segurança de fazer novas escolhas? Talvez a gente mude de ideia?…. mas isso só o tempo vai dizer né?!

5 – Emoções à flor da pele

Ter com quem contar faz TODA a diferença, mas mesmo assim às vezes fica difícil lidar com tudo

Antes de vir pra cá, alguém nos disse que tudo aqui era muito intenso, e é 100% verdade! Em um dia você está muito feliz e no outro já se sente completamente arrasado. Você fica muito mais emotivo, sensível e qualquer coisinha pequena já parece um problemão. O pior é que os sentimentos se misturam e é bem nessa hora que você sente mais falta da sua família, daqueles seus amigos mais próximos, da sua casa, do seu conforto e de tudo que você deixou pra trás.

Nós já passamos por isso mais de uma vez desde que chegamos na Austrália e tenho certeza de que todo mundo que mudou de país com uma situação parecida com a nossa já deve ter sentido o mesmo. Tem gente que é mais forte e aguenta o tranco, tem gente que fica arrasada por dias (como eu ficava no começo) e tem gente que aprende a lidar e ser mais forte em relação à cada probleminha (que é onde eu me encaixo hoje).

Não é fácil, não é confortável, não é bom, mas faz parte da vida e do aprendizado de quem escolhe morar no exterior. Raramente alguém vai postar foto dessas horas, mas pode ter certeza: elas existem pra todo mundo.


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Se você tem intenção de vir para a Austrália seja para estudar, trabalhar ou migrar, a melhor opção é sempre contar com a ajuda de profissionais especializados no assunto, por isso nós indicamos a Bravo Migration.

*Nós temos uma parceria com a Bravo Migration e este é um post patrocinado. Pra ser bem transparente com vcs, nós indicamos o trabalho deles não só por conta da parceria, mas também pq somos clientes e sempre tivemos uma boa experiência. Quem quiser saber mais sobre este tipo de parceria, é só dar uma olhada neste link.

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50 comments

Naatasha 6 de fevereiro de 2019 - 20:11
"Conheço muuuuuitas histórias de pessoas que moraram em várias casas até encontrar uma em que se encaixasse e se sentisse em casa de verdade. " Eu estou há 5 anos na Alemanha e morei nos primeiros 3 anos em 5 casas diferentes, depois 1 ano em outra e há 1 ano moro sozinha em uma kitnet. Realmente, muito perregue. Obrigada pelo post :D ajuda a ver que nao estou sozinha e a abrir os olhos de quem pensa que morar fora é só curticao. Beijos e forca :D
Lígia Antoniazzi 15 de maio de 2019 - 03:36
Oi Nati! Que legal ter vc por aqui! =) Pois é, esses perrengues acontecem em qualquer lugar do mundo... e é importante mostrar a realidade para que a galera não fique imaginando que é tudo perfeito.. beijos
Kamila Bianchi 18 de maio de 2018 - 12:34
Excelente texto!! Super me identifiquei!
Lígia Antoniazzi 20 de maio de 2018 - 22:53
Obrigadaa!! Que bom que gostou <3
Hugo Amaro 6 de março de 2018 - 03:02
Ate que enfim alguem falou a verdade, estou a 7 meses sozinho na Nova Zelândia numa cidadezinha do interior, passando por tudo isso e muito mais, para mim isso aqui passou longe de ser o paraíso! Mas cada um com sua saga.
Ulisses Dalesandro 4 de abril de 2018 - 07:23
É Hugo.. espero q apesar dos perrengues vc esteja aproveitando e aprendendo bastante.. A ideia nossa com esse post é mostrar q td tem dois lados.
Marco Rodrigues 17 de setembro de 2017 - 16:42
Excelente texto! Parabéns. Realmente falou tudo que se passa pelo backstage do Facebook. E e minha esposa estamos iniciando o Projeto Austrália para daqui dois anos e já estou pegando as dicas do seu blog. Muito obrigado pelas informações e que Deus abençoe vcs por aí. Abraço
Ulisses Dalesandro 12 de outubro de 2017 - 19:15
Valeu Marco! Boa sorte com o projeto de vcs! É como falamos, nem tudo são flores mas a experiência é incrível e com certeza vale a pena 😁
Ivan 14 de setembro de 2017 - 20:37
Parabéns pelo excelente texto, muito realista e honesto. Vc descreveu exatamente o que acontece com a propaganda de Facebook. Eu tenho intenção de ir embora pra NZ, e nunca fui ingênuo para pensar diferente de tudo que mencionou. Mas o que seria do doce se não fosse o amargo, não é? A gente acaba crescendo com essas situações pelo menos. Bj carinhoso pra vcs e muito sucesso.
Ulisses Dalesandro 15 de setembro de 2017 - 15:43
Valeu Ivan! É esse o espírito! Importante é ter consciência da realidade, mas não desistir dos seus planos! Abraço
Joicy 9 de julho de 2017 - 14:26
Ligia, amei o texto, já morei na Australia durante 1 ano e estou com planos de morar por mais alguns meses muito em breve. Vc descreveu muito do que passei. E quero te parabenizar tb pela resposta com classe ao Edson (aí em cima). Eu realmente não entendi o lado dele e não entendo porque algumas pessoas se incomodam com pessoas que tem vidas, estilos de vidas diferentes dos seus próprios. Ser " playboy " ou se esforçar pra ter dinheiro e conquistar coisas não é pecado e tb não enxerguei nada que demonstrasse alguma arrogância no seu texto ou alguma frase onde vc disse ter se sentido "um nada" por ter passado por algum perrengue. Enfim, parabéns pelo texto, até pra eu que já morei aí, ajudou. Alguns tipo de comentários, eu dispensaria. Um abraço,
Lígia Antoniazzi 9 de julho de 2017 - 20:23
Oi Joicy! Que bom que gostou do texto!! Legal saber que já morou aqui e se identificou. Muitos podem pensar que estou exagerando ou sendo mimada em alguns pontos, mas quem já passou por isso sabe como é... Obrigada pelo seu comentário em relação à história do Edson. Fiquei me sentindo meio mal na época e cheguei até a rever o texto, mas sinceramente não vejo problema nenhum em conquistar as coisas com meu estudo/trabalho... Também dispenso esse tipo de comentário! Beijos e siga firme no seu projeto de volta pra Austrália... A vida aqui pode ser difícil às vezes, mas o lado positivo vale muito a pena né?! Se precisar de alguma ajuda pra vir pra cá é só dar um toque! ;)
Dionildo Dantas 22 de junho de 2017 - 12:56
Viajando pelo mundo desde adolescente percebo que nada substitui nosso pais de origem. Cada país tem seus prós e contras. O Brasil tem coisas muito superiores a muitos deles. Já tive convites para morar no Canadá, Estrados Unidos e Alemanha. Nunca aceitei. Visitar ? Claro que sim !. Morar ? só na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca. Não abro mão.
Edson 30 de março de 2017 - 12:51
Muito bom a postagem, história de vida como ela é. Mas em algumas partes, senti um ar de playboys acostumados com a vida boa. Tenho carro, casa, saio pra curtir todo fim de semana religiosamente... Aí quando encontra uma simples barreira (não pode sair um fds), se sente um nada. Nunca pegou um busão lotado no Brasil então não sabe o que é viver. Tenho amigos do povão mesmo que quando chegarem no exterior disseram: cara, mesmo com todas as dificuldades, Brasil é pior em tudo. Isso aqui é moleza. Cada um com sua experiência.
Lígia Antoniazzi 30 de março de 2017 - 18:54
Edson, o principal objetivo desse texto é mostrar como tem sido a experiência de morar fora e não exibir status. Mas já que tocou no assunto e disse ter ficado incomodado, não vejo problema em comentar: sim já andamos muito de ônibus, trem e metrô, mas como nos formamos e encontramos trabalhos que pagavam nossas contas, conseguimos comprar carro, casa e sair pra curtir o final de semana sempre que desse vontade. Não vejo porque dizer que isso é "ser Playboy" já que foi tudo fruto do nosso esforço de anos de estudo e trabalho. Tem alguma coisa errada em ganhar dinheiro trabalhando e gastar como bem entender? De qualquer forma, obrigada pela colocação. Realmente cada um tem a sua experiência e não cabe a nós julgar.
Carol 27 de março de 2017 - 02:28
Texto perfeito!!! Até comentei sobre ele no meu blog tb!!
Roberto 25 de março de 2017 - 21:44
Texto perfeito! =)
Iara 25 de março de 2017 - 15:58
Nunca me identifiquei tanto com um texto, sai do Brasil a menos de 3 meses e já estou passando por exatamente as mesmas coisas. Acho que não importa o país, as dificuldades são as mesmas. Mas vamos conseguir nos estabilizar gente ! Tudo é questão de paciência e não perder as esperanças ! :-)
Erivaldo José 24 de março de 2017 - 23:16
Como é a forma de legalização aí na Austrália?
Lígia Antoniazzi 24 de março de 2017 - 23:55
Oi Erivaldo. Tudo bem? Desculpa, não entendi sua pergunta... O que vc quer dizer com legalização? Ficar no país legalmente? Trabalhar legalmente? Conseguir cidadania?
Rafael G 23 de março de 2017 - 23:25
Gostei mto do texto, mas claramente foi escrito por alguém entre 20 e 30 ou no máximo 35 anos, sem filhos. Qdo se vive no Brasil c filhos e se tem 40 ou mais anos, tudo oq não se quer é morar no Brasil de hj. Tendemos a idealizar o passado, romantizá-lo. Qdo se tem uma família c filhos, quase nunca vc sai p balada ou têm-se grandes contatos c mtos amigos, afinal eles tbem têm suas famílias e obrigações. O foco é a família, proteção e provimento. E qdo se tem esse foco, sua família tem importância e sempre terá, mas vc deve saber q agora oq importa é vc manter e dar o melhor possível a ela. Isso inclui segurança, saúde, liberdade de ir e vir em paz.... Tudo isso se corrompeu por aqui no Brasil. As famílias lutam para sobreviver, viver acaba se tornando um luxo. E outra coisa, não precisa morar em outro país p sentir falta de tudo isso. Basta morar a mais de 1000km da família aqui msm no Brasil. As passagens são caríssimas e vc só pode viajar em férias ou feriados, isso qdo o trabalho e escola estiverem sincronizados. De qqer forma o texto é mto bom. Mas o título deveria ser 'perrengues e dúvidas de morar no exterior, para jovens'
Ulisses Dalesandro 24 de março de 2017 - 10:26
Olá Rafael, obrigado pelo seu comentário. Respeitamos sua opinião mas, sinceramente, acreditamos que os perrengues e dúvidas de morar no exterior existem para todos, independente da idade, condição financeira, classe social, etc... Cada caso é um caso. Nossa ideia não é generalizar e nem fazer do nosso texto uma regra. A ideia é apenas fazer as pessoas refletirem um pouco e enxergarem que nem tudo é perfeito por trás de uma foto bonita no facebook. Vc acertou, tenho 29 e a Lígia 25 anos. E não, realmente não temos filhos. Mas esse texto não é apenas para jovens ou para quem não tem filhos. Famílias que migram também podem passar por dificuldades fora do país. Se vale a pena ou não? Depende de cada caso. O que importa é estar consciente de que nem tudo são flores.
Rafael G 31 de março de 2017 - 23:47
ULISSES, valeu pela resposta. Sei q qdo saímos de perto da família nesta faixa de idade, temos a sensação de que podíamos ter tentado mais no Brasil, ou será que fizemos a escolha certa, definitiva.... Mas te digo uma coisa.. A partir do momento q vc se aproxima de uma idade próximo a 40 anos, como eu, e tem filho, e vc se esforça diariamente p prover sua familia e descobre q não adianta seu esforço e honestidade, o governo só quer te foder. Sem mencionar violência, corrupção sem punição, imposto de renda, etc etc. Vai por mim, não voltem nunca mais p o Brasil, tentem fazer c q mais gente de sua família se mude tbem p poderem batalhar juntos. Talvez assim o fardo fique mais leve. Pai e mãe podem visitar vcs, ou vcs a eles, assim como mta gente q mora em Sp vai visitar familia em Salvador etc, uma vez ou outra. Sejam forte e pensem onde querem estar daqui a 10 anos... No Brasil q nunca melhora??
Rafael 12 de janeiro de 2017 - 05:41
Muito bom o texto. Realmente essas e outras coisas não aparecem no Face de quem foi morar fora. Eu passei todos esses conflitos quando fui pra Austrália e desde o quinto ou sexto mês aí, eu tinha certeza que o Brasil era o meu lugar, e depois de 1 ano morando aí resolvi voltar pro Brasil. Estou aqui há 3 meses e já estou montando um plano pra voltar. A "vida boa do Brasil" q eu pintava na minha cabeça estava relacionada somente ao q eu sentia falta quando estava na Austrália (comidas, amigos, família, etc.). Mas aqui a realidade é aquela de quando eu saí - aliás um pouco pior pra falar a verdade visto q nesse 1 ano q fiquei fora as coisas aqui só pioraram. E no final das contas, gastei quase todo o dinheiro q eu tinha nessa brincadeira de vai e volta. Mas infelizmente não havia outra forma de perceber isso sem passar por tudo isso. Só sei q vou voltar com uma cabeça melhor dessa vez, afinal já conheço muito bem a realidade dos 2 países agora!! Boa sorte na sua empreitada por aí.
Lígia Antoniazzi 22 de janeiro de 2017 - 06:08
Nossa Rafael, que história! hahaha Mas o pior é que é dificil mesmo aguentar o tranco aqui, pq a gente tem muitos altos de baixos o tempo todo... Mas isso aí, corre atrás do que vai ser melhor pra vc! Bem-vindo de volta à Ozzyland!! hahaha =) bjo e boa sorte pra vc tbm!
Francine Dezidério 5 de janeiro de 2017 - 01:20
Oi queridos, Tudo bem? Estou em Melbourne junto com meu marido fazem 4 meses e pude me senti no texto de vocês! Acho que a grande maioria passa por esse mesmo turbilhão de emoções, pelos mesmos perrengues, a mesma sensação de que embora esse país seja incrível, ele nunca será nosso lar de verdade (ao menos eu me sinto assim). Muito importante vocês escreveres sobre um fato tão real que muitas vezes não nos é passado antes de vir, e não que isso deva ser um fator impeditivo para se ter essa experiência incrível que é o intercâmbio, mas simplesmente para que cheguemos aqui mais preparados com o que nos espera e não ficar tão decepcionado quando nos dermos conta que a vida não são fotos lindas nas mídias sociais (assim como todos nós postamos). Adorei o blog, desejo muito sucesso e dias felizes por essas terras! Ah, eu e meu marido acabamos de fazer um canal no YouTube, se chama "Nino Viaja", se puderem ver, seria muito legal! Abraços e muita sorte pra vocês!
Rodrigo 4 de janeiro de 2017 - 21:48
Bom dia Galera. Moro fora do Brasil a bastante tempo. Nao falo mal do Brasil porem tambem nao falo bem, o nosso pais tem muita coisa boa porem muitos mais muitos problemas quando comparado com muitos dos paises da Europa e no caso a Australia. No entanto, reclamar sobre o sandwiche ou a marmita ou ate mesmo da casa que teve que dividir no comeco, eu acho um pouco sem nocao. Saimos do Brasil na maioria das vezes por ocpcao e nao necessidade, saimos do Brasil mal acostumados a ter um certo conforto (casa, carro, comida etc...) e a verdade e que a vida na Europa ou Australia nao e mais facil ou mais dificil do que a vida no Brasil, a diferenca e que aqui voce esta sozinho sem ninguem para arrumar a sua cama ou limpar a sua bagunca enquanto voce sai festar com os amigos. Vamos parar de reclamar e comecar a ser mais positivo. Uma minoria dos que sai do Brasil tem Ingles fluente (meu caso) e espera o que? que a vida vai ser mil maravilhas? Se hoje estou onde estou foi por forca de vontade e sem muita ajudad de ninguem, porem nunca reclamei da marmita ou do trabalho duro, minha forca de vontade vinha quando pensava que no Brasil as coisas poderia ser pior. Como disse no comeco, nao sou de dar opinao em post de ninguem, porem fica a dica. Seje na Australia, Europa ou onde for, comeco nunca vai ser facil.
Ulisses Dalesandro 5 de janeiro de 2017 - 00:54
Olá Rodrigo.. Obrigado pelo seu comentário, mas acho que você não entendeu a essência desse post. A intenção aqui não é reclamar da marmita ou da casa que tivemos que dividir no começo (coisa que também fazíamos ou já fizemos no Brasil). Mas sim expor a realidade e deixar claro que isso é praticamente inevitável no período de adaptação em qualquer país. Muita gente pensa que morar no exterior é ter vida de rei igual as fotos que a maioria das pessoas postam nas redes sociais. Nossa intenção aqui é apenas mostrar que não é bem assim, que por trás das fotos bonitas há uma realidade na qual é preciso estar preparado para enfrentar. Mais fácil ou mais difícil do que no Brasil? Isso é de cada um, cada um tem uma história e contexto diferente no Brasil: condição financeira, suporte da família, amigos, emprego, etc... cada ser humano é diferente e tem seus motivos pra achar mais fácil ou difícil, e decidir mudar ou não de país. Não cabe a nós julgar. Assim como dissemos no trecho "É claro que existem muuuuitos pontos positivos de morar no exterior e não posso, nem quero, ficar só reclamando, mas acho importante mostrar a realidade de alguém que mudou de país e está recomeçando a vida do zero", estamos aqui apenas compartilhando a nossa realidade, dificuldades e sentimentos, afim de ajudar pessoas a refletirem mais antes de tomar uma importante decisão. Obrigado pelo seu relato, e ficamos felizes que tenha alcançando seus objetivos fora do Brasil. Abraço!
Cleber 6 de janeiro de 2017 - 00:29
Moro a anos na Austrália, e dividir casa é a pior coisa que existe no Intercâmbio. Existe mal caráter em todo lugar, e por azar bati de frente com dois a três mal caráter nessas casas compartilhadas. Porém, é a única solução com dinheiro curto. Não é questão de desconforto, mas de segurança! Tipo, dormir com inimigo do lado. Me refiro a conviver com mal caráter, deixando mais claro, usuários de drogas!!! Isso existe em todo lugar. No dia que existir um usuário de droga que não seja mal caráter, esse mundo acaba. E infelizmente, isso existe em todo o planeta. O mal caráter é aquele que sempre está achando agulha no palheiro para arrumar picuinhas, e gerar confusão. Até mesmo usar drogas dentro da casa! Essas coisas são desgastantes e por vezes insuportáveis. Portanto, o conselho é quando se bater de frente com mal caráter, se muda de casa. Melhor dormir na rua do que com esse tipo de gente. Pode se quem for. E esse post falou bem. O maior problema para quem vai para Austrália é moradia. Não é nada fácil no começo, mas depois se estabiliza, mas haja paciência por vezes. Conviver com mal caráter é algo que não é possível, ao menos para algumas pessoas. Não vou detalhar o que esses mal caráter são capazes, mas acho que vocês entenderam. Por vezes se debate com pessoas de países subdesenvolvidos, com costumes estranhos, mas até este ponto, nada demais, é até aprendizado. O problema são os mal caráter e drogados. Fora isso, é só seguir.
Josaphat 4 de janeiro de 2017 - 19:06
Sou fascinado pela Austrália, gostaria muito de ir e morar por aí em especial Melbourne, mas fico meio assim, sou programador e amo o que faço, não sei se aí eu conseguiria um trabalho na área, e isso me trava de ir, porque é o que me faz feliz. Sei q nem tudo são flores, eu fico lendo tudo que posso sobre experiência de quem vive por ai, e foi muito bom poder me deparar com essas experiências de vcs, tanto que resolvi comentar o post coisa que não costumo fazer. Boa sorte pra vcs :)
Ulisses Dalesandro 5 de janeiro de 2017 - 01:08
Oi Josaphat, td bom? Realmente não é fácil tomar essa decisão. Sei que esse nosso post só expõe as dificuldades, mas aqui no blog mesmo já postamos vários pontos positivos de morar no exterior. Pra ajudar na sua decisão, dá uma lida nesse post (clique aqui), tem um tipo de visto chamado Skilled Visa, que dá permissão de trabalho full time, e área de TI é uma das mais requisitadas. Difícil conseguir algo logo de cara, mas com o tempo é possível. O que muita gente faz é vir como estudante, trabalhar como labour ou garçom no começo, e com o tempo consegue achar algo na sua área. Espero ter ajudado! Abraço!
Josaphat 5 de janeiro de 2017 - 09:52
Tudo bom sim Ulisses e com você? Muito interessante isso, vou dar uma pesquisada a mais nisso. Ajudou muito. Abraço
glasielle 3 de janeiro de 2017 - 17:25
Certinha, moro ha doze anos fora do Brasil e a sensação é a mesma... Inclusive sobre a questão até que ponto tudo isso vale a pena? embora ainda continuo vendo só senão (s) no que toca a relação de trabalho, diferente do que vc diz sobre o Brasil... Trabalho aqui, só consegui os que os nacionais não querem, e mesmo me qualificando no país de acolhimento, com a crise na europa, mais difícil fica as oportunidades para estrangeiros e olha que eu queria muito poder ver diferente do que vejo.....mas ta difícil.... bjs .
glasielle 3 de janeiro de 2017 - 17:24
Certinha, moro a doze anos fora do Brasil e a sensação é a mesma... Inclusive sobre a questão até que ponto tudo isso vale a pena? embora ainda continuo vendo só senão (s) no que toca a relação de trabalho, diferente do que vc diz sobre o Brasil... Trabalho aqui, só consegui os que os nacionais não querem, e mesmo me qualificando no país de acolhimento, com a crise na europa, mais difícil fica as oportunidades para estrangeiros e olha que eu queria muito poder ver diferente do que vejo.....mas ta difícil.... bjs .
Lígia Antoniazzi 4 de janeiro de 2017 - 04:24
Nossa Glasielle, 12 anos? É complicado ter essa sensação mesmo depois de tanto tempo né?! Mas tenho certeza que, mesmo com essas dificuldades, os pontos positivos devem ser tantos que acaba valendo a pena!! Continue firme aí! Hehe Bjos
Cleber 6 de janeiro de 2017 - 00:38
Grasielle falou tudo, com a crise na Europa, muitos europeus, que tem visto de trabalho livre, vão para Austrália arrumar trabalho pelo tempo de seu visto, normalmente de 1 a 2 anos e até mais. Com essa multidão o mercado de trabalho para gringos despencou. E o valor hora até deu uma diminuída em alguns casos. Mas, pelo que escuto de outros países, essa situação está no mundo inteiro. Porém, nenhuma crise é tão cronica quando a do Brasil. Pelo que tudo indica é insolúvel. Infelizmente. O país tem tudo para ser uma potência, mas pelo jeito só ficará ainda mais miserável e com a maior concentração de renda do universo, mais violência, desmatamento sem controle e problemas de todo tipo.
Ale Hertz 3 de janeiro de 2017 - 17:14
Concordo muito com esse artigo, morei na Alemanha por quase dois anos e é tudo bem parecido. A coisa mais triste que eu acho, é que depois de uma experiência dessas, é muito difícil tu conseguir te sentir em casa de verdade. Voltei fazem quase três anos e ainda sinto um certo estranhamento com as coisas por aí... Claro que mesmo assim, acho a experiência super válida, é bom que cria um certo vício de lugares, culturas, pessoas novas e por aí vai.
Lígia Antoniazzi 4 de janeiro de 2017 - 04:19
Oi Ale! Legal saber sua experiência... Imagino que depois de viver em outro país por bastante tempo seja difícil ser adaptar de novo em outro lugar, principalmente (e infelizmente) no Brasil, onde as dificuldades são tantas... Obrigada pelo comentário e boa sorte!! Bjo
Deborah Menezes 11 de dezembro de 2016 - 20:34
Já morei em Dublin, assim como seu amigo, e sei beem a dureza q é. Mas q vale a pena, vale!
Ulisses Dalesandro 17 de dezembro de 2016 - 03:40
Vale muito a pena Deborah! Experiência incrível morar no exterior né! Um aprendizado a cada dia! :)
Izabella 8 de dezembro de 2016 - 10:29
Adorei o texto!!! Morei em Sydney por 6 meses em 2013/2014 e vivi todos estes momentos que você descreveu. A experiência foi incrível, acabei sendo mais reflexivos sobre minhas escolhas e passei a dar valor a coisas que antes não me importava tanto. Sem dúvidas, tive mais dias de tristeza e dúvidas do que de alegria. Voltei ao Brasil por motivos pessoais, mas foi uma das coisas mais difíceis do mundo, sinto-me até hoje deslocada e a batalha aqui é muito mais complexa do que ai na Ozzyland. Boa sorte e sucesso para vocês ai. Xxx
Ulisses Dalesandro 17 de dezembro de 2016 - 03:34
Valeu Isabella.. só quem vive essa experiência conseguir entender 100% o que a gente quis dizer. Obrigado pela força. Bjo
Raoni 6 de dezembro de 2016 - 09:01
Eu estou na Itália e não me sinto assim, para mim tudo é maravilhoso e acordo todo dia feliz de estar aqui, criei amizades facilmente, acho que vai de pessoa a questão do sentimento, mas aqui se a pessoa ganha em euro é tudo muito barato se pensar, Portugal e Espanha mais ainda, fora o cenário história e de natureza incríveis que eu amo...
Lígia Antoniazzi 6 de dezembro de 2016 - 21:52
Oi Raoni! Que bacana seu comentário. Imagino que morar na Itália deve ser uma delícia mesmo e que bom que essa fase de adaptação foi tão gostosa pra vc! Achei seu exemplo ótimo pra gente ver que realmente cada pessoa encara as coisas de um jeito diferente. Sucesso pra vc aí! bjos
Kevin 5 de dezembro de 2016 - 02:09
Eu sou da Canadá e mudei pro Brasil por um ano inteiro, numa cidade bem pequena e meia chata para ser honesto. O que eu me sentia foi quase o mesmo do que vocês - até a sensação de não ir de comer nos restaurantes (para mim não foi por causa de falta de dinheiro mas por causa da comida na rua - nunca encontrei comida bem picante e com os sabores fortes que eu amo). Mas valeu tudo, e já que eu saí do Brasil faz dois anos eu estou afogando em saudades de morar lá. Acho que da próxima vez, vou ficar em SP ou o Rio ou outra cidade maior e com mais energia! Me desculpe pelo português, faz bastante tempo que não falei nem escrevi. Espero que vocês brasileiros entendessem!
Lígia Antoniazzi 6 de dezembro de 2016 - 21:48
Oi Kevin! Tudo bem? Adorei receber seu comentário e conhecer sua história!! Fazer intercâmbio tem alguns lados difíceis, mas muitos outros deliciosos e que deixam muita saudade. Volte mesmo para uma cidade maior, tenho certeza que vai gostar! E se precisar de alguma coisa por lá é só falar que se estivermos por lá, teremos o maior prazer em te ajudar! =) Seu português é ótimo, conseguimos entender perfeitamente! =)
Jose 5 de dezembro de 2016 - 01:56
Acho que tudo que foi escrito pode ser usado pra alguém que decidiu sair de casa e morar numa cidade grande, são Paulo por exemplo. Saindo com um pé de meia e largando a vida q não tinha futuro pra trás pra começar do zero. No começo vc não vai ter amigos ou dinheiro.. mas assim que o emprego começar a fluir... e as amizades tbm... tudo fica melhor. Aqui fora do Brasil é muito similar, tirando a barreira de linguagem e restrições de visto.. Quando eu comecei faculdade no Brasil e trabalhava pra me manter... era fudido igual. Não tinha muito tempo e poucos amigos.
Lígia Antoniazzi 5 de dezembro de 2016 - 02:17
Oi José! Tudo bem? Concordo... Mudar de cidade (principalmente para uma cidade grande como São Paulo) também é bem difícil e, proporcionalmente, tem seus altos e baixos. Eu também passei por isso, mas no meu caso, morar do outro lado do mundo tem sido mil vezes mais difícil que mudar de cidade, principalmente porque lá eu sempre tinha a opção de pegar um ônibus e visitar minha família no final de semana e aqui a coisa é mais complicada! Hahaha Mas tirando isso, acho que todo o resto vai melhorando com o tempo e a gnt acaba se acostumando e gostando cada vez mais! :)
Laura Sette 4 de dezembro de 2016 - 21:51
Adorei a reflexão, Li! Estou apenas há 2 meses fora do Brasil, mas já consigo me identificar em praticamente tudo o que você falou! Não é só vida mansa e alegria, ah, mas não é mesmo! A gente só aprende o quanto a nossa zona de conforto é REALMENTE confortável quando a gente sai (ou dá um salto gigaaante.. rs) fora dela, né? "Cada escolha, uma renúncia", Ou várias... Bom poder dividir isso com quem está na mesma situação que a gente, né? Obrigada por isso! Vou compartilhar o post na minha fanpage do blog ;) Beijão procês!
Lígia Antoniazzi 5 de dezembro de 2016 - 02:03
Oi Laura!! Que bom saber que vc gostou do texto e se identificou! Acho que essa fase inicial em que estamos é a mais difícil, e realmente acredito (e espero) que depois melhore... Mas acho que algumas coisas não mudam muito (como a saudade das pessoas que amamos), a gnt é que aprende a lidar melhor. Mas não tenho dúvida de que são essas fases difíceis que mais nos fazem crescer! Boa sorte aí na sua terra gelada! Kkk To aqui te acompanhando tbm! :) Obrigada por compartilhar! Bjoo
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