Cruzeiro pela Oceania e Ilhas do Pacífico – A história de um Brasileiro preso em alto mar por conta do Coronavirus

Esse é um relato escrito pelo Átila Rogério Muniz especialmente para o Vamos Fugir. O Átila fez uma viagem pela Austrália em fevereiro de 2020 e embarcou em um Cruzeiro pela Oceania e Ilhas do Pacífico sem nem imaginar o que estava prestes a acontecer.

Que lugares você NÃO conhecerá durante um cruzeiro pela Oceania e Ilhas do Pacífico?

O navio de cruzeiros em que eu viajei pela Oceania e Ilhas do Pacífico saiu de Sydney em 28/2/2020, informando seus hóspedes pela terceira vez de sua mudança de itinerário. Desde 29 de janeiro já vínhamos recebendo emails sobre um ou outro porto que tinha decidido não abrir para navios de cruzeiro por conta das ameaças do Coronavírus. Então lugares como Isle of Pines e Lifou (na Nova Caledônia) e Vanuatu estavam sendo substituídos por pernoite em lugares onde, a princípio, só passaríamos um dia.

O Itinerário do Navio

Primeira parada do Cruzeiro:  Brisbane – Austrália

Depois de passar o dia 29/2 em navegação, chegamos em 1/3 a Brisbane, cujo porto fica a meia hora da sua região central e, na ocasião, não havia táxi ou transporte público disponível no porto. A única opção que nos foi dada foi pagar US$15,00 (ou seja, R$60,00) por esse trajetinho mixuruca.

Era um domingo e fomos deixados na Ann Street, por onde andei e fui entrando em todas as igrejas que via. Achei curioso porque elas eram muito próximas umas das outras, havia missa nas quatro, mas o que surpreendeu foi uma delas ter a bandeira do arco-íris na fachada.

É que, na mesma data em que tivemos o Carnaval no Brasil, a Austrália também teve o seu, mas lá é um pouco diferente – é uma festa LGBTQ e se chama Mardi Gras. Por isso, se via muito a bandeira gay nas fachadas dos edifícios, mas eu não esperava encontrá-la na fachada de uma Igreja Católica.

Outras curiosidades são que, num outro templo, o de Saint John, a paixão de Cristo estava representada por pinturas abstratas e uma mulher teve voz durante a celebração.

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Igreja de Saint Andrew e a bandeira LGBTQ na fachada

Em Brisbane, existe uma rede aberta de internet disponível quase que na cidade toda e funciona até que bem. Assim como Sydney, Brisbane também tem uma região que é onde praticamente tudo acontece e onde você pode passar mais de um dia, que é South Banks e seus arredores.

Como eu estava de navio, tive só um dia pra esse tour. Assim como Sydney tem seu Circular Quay, com mil coisas pra se ver e que não se esgotam em só um dia, Brisbane tem South Banks (margens do sul, se for traduzir), onde você estará bem servido, com um jardim botânico, uma área de compras e um piscinão de Ramos uma praia pública, só que artificial. Essas “margens” não são do mar, mas de um rio, o Brisbane River.

E lá me bateu aquele complexo de vira-latas que brasileiro costuma ter, porque o bom comportamento dos australianos foi a segunda surpresa que tive nesta cidade. Mesmo sendo gratuita, achei a praia muito bem limpa e organizada, até mesmo no vestiário. A cada lugar que conheço, vou tendo mais certeza de que as regiões que têm água também costumam ser as mais bonitas de cada cidade.

Praia artificial no meio da área central

Bem perto dali, no Jardim Botânico, há uma feirinha dominical até as 15h, mas não comprei nada, porque a Austrália é cara pra brasileiro (pelo menos pro tipo de brasileiro que eu sou). Mas não deixa de ser um passeio legal, porque artesanato de outro país sempre tem alguma surpresa, assim como costumam nos surpreender os artistas que frequentam as feiras.

À tarde, foi hora de andar de barco de graça. Eu tinha a informação que é somente na parada número 3 que seria possível pegá-lo de graça, mas tive a impressão de que isso servia pras outras quatro paradas também, porque, em cada parada, houve muito embarque e desembarque. Gostei de um trecho em que o barco passou perto de uma turma que estava dançando samba de gafieira na margem, o que ajudou a reforçar minha sensação de que na Austrália tem muito brasileiro.

Ao andar pelas ruas, uma curiosidade: as ruas com nomes de homem cruzam as ruas com nomes de mulheres. Há duas linhas de ônibus que fazem um pequeno passeio por ali, de graça, mas, infelizmente, elas não circulavam domingo. Bem, pra um dia em Brisbane, foi só o que deu pra fazer.

Alguns pontos positivos e negativos do meu Cruzeiro pela Oceania e Ilhas do Pacífico

No outro dia, o beautiful Norwegian Jewel – meu navio – ainda estaria ali, mas sairia às 16h e achei que não valeria a pena pagar R$60,00 de novo no ônibus, pra ficar na cidade apenas por umas quatro horas, isso se eu acordasse bem cedo. Mas, nessa viagem, aprendi uma coisa com relação a cruzeiros: o ideal é que em toda parada o navio faça pernoite.

É um pouco estressante você descer num país, tentar conhecer alguma coisa em menos de uma dia, sendo que o tempo inteiro você fica preocupado com o horário de partida do navio. Imagine uma parada em que o navio chegue às 9h e saia às 17h. É fato que você NUNCA conseguirá desembarcar às 9h. Só que não dá pra chegar de volta às 17h, precisa ser às 16h. Também acho arriscado você chegar justamente às 16h. E se acontece algum imprevisto? Pelo menos meia hora de margem de segurança você precisa ter.

Agora faça as contas e me diga: dá pra conhecer algum lugar direito nessas cinco ou seis horas que sobram? Sem contar que parte desse tempo é muito provável que você queira usar wifi de algum lugar, já que durante os dias de navegação você não terá internet, a menos que queira pagar R$300,00 por 1h40min.

A diminuição de portos no itinerário deste navio teve esse ponto positivo, na minha opinião. Podendo passar mais tempo também ajudava a diminuir aquele leve ar de insatisfação de quem não conseguiu ver bem a cidade, ainda mais que me parece meio remota a possibilidade de eu voltar a um desses lugares, afinal a gente está falando de Oceania.

Acha que vale a pena mesmo comprar pacote de internet em navio?

Segunda parada do Cruzeiro: Nova Caledônia

Depois de dois dias inteiros no mar, a próxima parada foi na cidade de Noumea, na Nova Caledônia, país do qual eu nunca tinha ouvido falar. A primeira coisa que fiz foi passar uma hora no wifi do centro de informações, em meio a várias pessoas tentando vender passeios guiados. Eu só não esperava que os guias fossem parar ao meio dia e que a casa de câmbio só aceitava trocar no mínimo US$50,00.

Escolhi o tour que ia ao Centro Cultural Tjibaou,  Igreja da Conception (que não tem nada de mais) e à praia de Lemon Bay, que acabou não sendo feito, por causa do trânsito. A opção foi pagar US$39,00 ou AU$53,00. Achei o Centro Cultural Tjibaou realmente um lugar muito interessante de se conhecer, com casas construídas de forma a se aproveitar a circulação natural de ar vinda do mar, e com exposições relacionadas à cultura da Oceania.

A guia misturou histórias pessoais dela entre as histórias que nos contava da construção do local. Achei bonito quando ela disse que, durante a infância, na falta de dinheiro pra comprar cola pra escola, ela e os irmãos usavam o líquido pegajoso de um fruto de uma árvore. Nós abrimos o fruto (não comestível) e realmente o caldo era bem grudento. Só uma pena ter sido um passeio tão corrido, com horário a cumprir, pois o aproveitamento não é o mesmo.

O tipo de construção de casa usada pelos descendentes de aborígenes tem um cômodo só, bem alto, feita de madeira, lama e folha trançada, e com banheiro do lado de fora. É costume acender fogo dentro da casa todos os dias de manhã e à noite, seja pra espantar insetos ou maus espíritos.

Depois do centro cultural e da igreja, fomos para Lemon Bay, que a guia nos recomendou fortemente a estar durante o pôr do sol e realmente foi o mais lindo (até aquele momento) que eu já tinha visto. Durou bastante tempo e foi um lindo espetáculo.

E fui parar lá por acaso. A equipe do navio nos informou que o ônibus gratuito iria somente desde o navio até o centro de informações turísticas. Só que às 15h eles começaram a ir e voltar da “praia do limão” com frequência. O que concluí disso? Omitiram da gente essa informação para que os guias locais conseguissem vender seus pacotes e, assim, darem uma movimentada na economia do local.

Detalhe que a Nova Caledônia conseguiu ser ainda mais caro do que a Austrália. Nem a Chinatown (que lá é só um quarteirão) salva. Imagine um boné por R$80,00! Na feira do Mercado de Noumea, um mamão custava R$40,00!!! Já te converti do franco pacífico pra reais pra facilitar e te deixar mais chocado.

No dia seguinte, peguei o ônibus sobe e desce (hop on hop off) por US$4,00 (ou AU$5,00), que era o jeito mais em conta de se conhecer várias paradas. Mas a Lemon Bay era o mais legal mesmo. Foi o primeiro lugar onde fiz snorkeling na vida e fiquei cativado como o fundo do mar (no meu caso, um metro de profundidade) pode ser tão bonito e colorido.

Terceira parada do cruzeiro: Fiji

Bula!

Sim, é sempre bom lembrar-se de que é super importante ler a bula de qualquer medicamento antes de toma-lo, mas no caso aqui, “bula” quer dizer “Oi!”, em fijiano.

Eu, que costumo reclamar de excursão e acho um jeito quase que “antinatural” de se conhecer um lugar, faço o quê ao desembarcar nas Ilhas Fiji? Compro uma excursão (!). É assim mesmo, tem hora que não tem como escapar de excursão, ou, devido à pressa que temos quando viajamos de navio de cruzeiro, já que cada parada costuma ser rápida, a gente é que ACHA que não tem como escapar, seja por medo, por timidez ou por comodismo.

As ofertas de excursões no porto de Lautoka eram várias: com banho de lama; sem banho de lama; com entrada inclusa ou não inclusa pro “Parque do Gigante Adormecido”, enfim. Aprecei com vários vendedores e a oferta era praticamente a mesma, US$30,00, mas muitos aceitavam US$25,00, só que “não pode contar pra ninguém”. Por fim, escolhi Sara como guia, mesmo que Janete também parecesse legal.

A primeira parada foi uma loja de artesanato, que não pode faltar, porque eles querem mais é que os turistas deixem muito dinheiro no país deles mesmo. E foi lá que matei minha vontade de tomar cava, que é tipo o chimarrão deles, só que a aparência é de uma água onde você torceu o pano de chão que passou pela casa inteira.

O sabor não é bom, mas é boa a sensação leve de dormência que fica na língua um tempo depois de tê-la engolido. Suponho que a maioria beba mais pelos efeitos e pela sensação de comunhão com os outros, do que pelo gosto. Por isso, falei que era tipo um chimarrão. Ou vai me falar que o SABOR do chimarrão é incrível? Penso que é uma dessas bebidas que servem mais pra te unir às pessoas, já que é muito difícil o ser humano se juntar sem ter comida e/ou bebida envolvido.

Não comprei nada nessa loja, mas senti vontade de comprar um sarongue, traje típico masculino, que parece uma saia e que, lá, todos usam com camisa de manga curta e calçado aberto. O problema é que eu pagaria R$50,00 por uma peça que não teria coragem de usar no Brasil. Esse traje, pelo que eu vi, serve pra tudo, até pra ir à missa no domingo, costume bem forte das pessoas de Lautoka.

Nossa guia até propôs irmos a uma igreja no fim do dia, durante uma celebração. Muitos ficaram animados, mas, depois que descobrimos que precisaríamos desembolsar mais alguns dólares, desanimamos. Ah! E o banho de lama todos do nosso grupo resolveram pular.

Fijianos tomando cava na Ilha de Dravuni.

No Sleeping Giant Park (Parque do Gigante Adormecido) tivemos de pagar US$10,00 (sim, qua-ren-ta reais em março de 2020) para ficar meia hora olhando um monte de árvores e vitórias régia e tomar um suco artificial de manga na saída.

A próxima parada já foi uma pousadinha um resort, onde poderíamos ter waaaaifaaaaai, comer (desde que pagasse), usar a piscina ou entrar no mar. Depois de ficar quase uma hora na internet, dei um breve pulo no mar e daí já voltamos pra van para fazer a última parada, que era o templo hare krishna Kaliya, mas só o vimos por fora. Não fiz questão de entrar porque eu já conheço muitos templos desse estilo e precisava pagar US$5,00. Se ao menos fosse de graça… E pra usar o banheiro do restaurante era só se tivesse consumido. Então, hora de voltar pro barco!

No dia seguinte, minha amiga e eu acordamos com mais coragem e pensamos: “Por que não ao menos tentar explorar a cidade por nossa conta, já que a experiência com a excursão no dia anterior não tinha sido nada de excepcional?”. Ao sair do porto, os taxistas estavam lá fazendo plantão, tentando vender tour particular de duas ou três horas por US$50,00. Eu até já fiz esse esquema em outras viagens, mas, naquele dia, não acreditei que valesse a pena.

O próximo taxista a nos abordar já foi mais ousado. Ofereceu uma carona, e, depois de dizer “Bula!”, disse: “Estou indo na direção do centro. Pode entrar, que não cobro nada”. Só entramos porque o carro era um táxi registrado e tudo, mas logo ele já começou com aquela história de “Ah, Brasil! Neymar…” e tentar vender o peixe dele. Já perdi as contas de quantos estrangeiros reagem com “Brasil Neymar” logo após eu dizer que sou brasileiro. Fica até parecendo que o país se chama “Brasil Neymar”.

Acham que isso ajuda a criar proximidade, mas eu só fico mais irritado, ainda mais que não gosto de futebol. Se pelo menos falassem “Ah! Brasil O Clone” ou “Brasil Rainha da Sucata”, aí, sim, faríamos uma amizade fortíssima, já que eu sou um brasileiro bem mais apaixonado por novela do que por futebol.

Bem, recusamos a insistência do taxista, mas achei bem criativa essa abordagem e ainda economizei numa caminhada. A próxima pessoa a nos abordar já foi bem mais prestativa e o fez pelo prazer de ajudar: Lilly é uma senhora viúva cujo filho mora no Chile e ela já o visitou algumas vezes. Em meio à conversa, ela nos ajudou a trocar dinheiro (numa Western Union) e foi nossa tradutora nas tentativas de pegar o transporte público local e ir pra algum lugar.

Depois de um tempo indo ao guichê da rodoviária, conversando com motorista, voltando à WU pra trocar mais dinheiro, ela finalmente nos deixou com uma van que nos levaria a um local um pouco mais movimentado, com várias lojas. Dois dólares fijianos (R$4,00) por pessoa foi o que pagamos pro motorista, que já estava devidamente orientado por Lilly a nos deixar no ponto final, Nandi Street (não me lembro da grafia) quase uma hora depois.

Esse foi também o preço de uma garrafa de água mineral Fiji. Como no Brasil aquela embalagem de um litro e meio custaria quase R$20,00, achei que era ótima oportunidade de tomar uma água chique pagando R$4,00, mas passei a considerar isso como uma grande bobagem depois do primeiro gole. Pode parecer estúpido o que vou revelar aqui, mas, gente, a Água Fiji tem gosto só de água mesmo. Parecia água do navio, que era “de graça”.

A Fanta de framboesa, sim, foi algo que valeu a pena ter comprado. Depois de seguir pela rua olhando as lojas, descobri que era a mesma rua do templo hare krishna que tinha ido com a excursão no dia anterior, então voltei lá, pra observá-lo um pouco melhor, embora eu tenha dito que já vi muitos desses templos.

Pra terminar o passeio, pelo menos uma meia horinha de wifi era necessário, só que, até o momento, não tinha visto um lugar que tivesse. Então passei perguntando nos restaurantes (ainda bem que todo mundo lá fala inglês), até achar um vietnamita, onde paguei FJ$10,00 (R$20,00) por uma porção bem servida de rolinho primavera.

Dravuni foi uma linda ilha, próxima parada do Norwegian Jewel, onde é imensamente recomendável você fazer snorkel.

É muito comum quando um navio chega a um novo lugar haver grupo de artistas no porto, cantando ou dançando, mas isso se dá apenas por poucas horas, seja na chegada do cruzeiro e/ou na saída. Mas, na próxima parada do itinerário do cruzeiro pela Oceania e Ilhas do Pacífico, em Suva (capital das Ilhas Fiji), a banda tocou todo o tempo em que o navio ficou atracado lá.

O porto era no centro da cidade, então foi bom pra explorar o local a pé. Só que Suva, embora capital do país, não tem muito o que se ver. Pelo centro, onde andei, só olhei artesanatos (comprei uma camisa e uma caixinha de madeira) e uma igreja católica, cuja água benta já tinha sido abolida, como medida preventiva à transmissão do novo coronavírus, um leve aviso do que ainda nos aguardava dali a dois dias.

Mudança total de planos e 2 semanas “presos” em alto mar

Voltamos para o beautiful Norwegian Jewel, com a certeza de que as próximas paradas seriam Samoa e a Polinésia Francesa, mas todos esses planos foram frustrados. No dia 11 de março todos os próximos portos onde o navio atracaria se fecharam e passamos duas semanas a bordo, sem ninguém descer nem subir naquele barco, porque quatro países em que o capitão tentou desembarcar recusaram recebê-lo. Ficamos quase duas semanas no meio do Oceano Índico navegando a lugares incertos.

O Norwegian Jewel teve o desembarque recusado por quatro países, parou na Samoa Americana apenas pra abastecer e pegar alimentos, virou notícia na Globo e em outras mídias internacionais, até, finalmente, poder ancorar no Havaí (que não estava no meu roteiro).

Outro problema com que tivemos de lidar: muitos passageiros não tinham visto norte-americano, o que demandou soluções burocráticas entre a NCL e autoridades dos Estados Unidos. Um dia depois de chegarmos ao Havaí, todos passamos pelo serviço de imigração americana e eu ganhei um “visto de trajeto”, ou seja, uma entrada apenas.

No dia seguinte, começamos a desembarcar, escoltados pela polícia até o aeroporto de Honolulu. O check in e inspeção de segurança eram na pista, nenhum passageiro tinha acesso às facilidades do aeroporto, nem mesmo banheiro. O acordo com as autoridades locais foi sairmos do barco direto pra dentro do avião. Não tinha máquina de raio X, então funcionários de luvas abriam (na nossa frente) cada compartimento das nossas bagagens de mão. Depois, entrávamos no ônibus de novo, que nos deixava na porta do avião.

Pros sulamericanos, a Norwegian fretou o voo apenas até Los Angeles. De lá, cada um pagou o seu. No dia 27 de março, eu chegava em casa, no Brasil, data que era pra eu estar chegando na Nova Zelândia, pela minha programação inicial.

Tudo terminou bem, mas a confusão aqui está bem resumida porque este relato já está mais longo do que uma novela de Glória Perez. Muito mais coisa aconteceu naquela nau de 295m de comprimento por 33m de largura que atravessava não sei quantos tons de azul do Oceano Índico a 40 km/h.

 Se você ficou curioso e quiser saber mais detalhes desse perrengue, o Átila tem um blog onde escreve sobre suas viagens também. Este é o link do post sobre os dias em que ficou preso no navio”

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