O mundo mágico das cavernas do PETAR

Pra quem gosta de aventura, natureza e adrenalina, PETAR é o lugar! As atrações turísticas de lá são diferentes de tudo que nós já tínhamos visto até então, a natureza 100% preservada, o clima tranquilo de cidade pequena de interior, a hospitalidade e a simpatia das pessoas – sem falar da comida caseira maravilhosa – são um conjunto de fatores que contribuem para tornar essa experiência ainda mais especial.

Com aproximadamente 36 mil hectares e dividido em 4 núcleos de visitação (Santana, Ouro Grosso, Casa de Pedra e Caboclos), a concentração de cavernas do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) é maior do Brasil e a segunda maior do mundo. Ao todo são 400 já catalogadas, mas apenas 16 são abertas para visitação, e mesmo assim é preciso ter bastante tempo para conhecer tudo isso – nós ficamos três dias e só conseguimos visitar 5 cavernas (falamos de cada uma delas neste outro post), uma cachoeira e fazer o sensacional boia cross, que consiste em descer a corredeira do rio agarrado à uma câmara de caminhão amarrada.

Pra visitar as cavernas do PETAR é preciso ter disposição e nem um pouquinho de frescura! Além do visual incrível, cada uma oferece um desafio diferente em meio à escuridão: umas são amplas e muito altas, com escadas e pontes, enquanto outras são estreitas e baixas; algumas têm várias estalactites e estalagmites, cachoeiras internas, túneis perigosos e, em mais de uma delas, rios por onde precisamos caminhar por mais de uma hora. Quando saímos da caverna os tênis estão ensopados e as roupas sujas de barro, mas o espírito leve como o de alguém que acabou de descobrir um mundo completamente novo e encantador, dentro de uma montanha.

Dicas importantes para conhecer as cavernas do PETAR

Ainda sobre os passeios, uma dica pra quem visita a região é tentar contratar um guia antes de ir (principalmente pra quem for durante os feriados), assim você não corre o risco de perder muito tempo ou ficar sem  conhecer alguma caverna, já que para qualquer uma delas é fundamental  o acompanhamento de um guia. Nós fechamos todos os passeios com uma agência que aceitava cartão (coisa rara por lá), chamada Ipotur PETAR e indicamos! O Agnaldo, que é o dono, foi super atencioso e o Valdemir, nosso guia, muito gente boa.

O PETAR abrange várias cidadezinhas da região, mas a mais procurada é Iporanga, onde ficamos. Por lá nem adianta querer acessar o facebook ou usar o whatssap – o que na minha opinião é ótimo para desligar 100% -, porque a única operadora que funciona (mais ou menos) é a Vivo. Também por isso, não são todos os estabelecimentos que aceitam cartão, então é bom ir preparado, já que o único caixa eletrônico é do Banco do Brasil.
Na cidade existem várias pousadinhas e campings bem simples e familiares. Nós ficamos  no camping do Benjamin e recomendamos! O lugar é bem estruturado e o dono, Seo Benjamin, está sempre disposto a ajudar, seja com uma bomba para encher colchão ou emprestando uma extensão elétrica. Os banheiros são limpos, o único porém é que possui poucos chuveiros, o que provoca uma fila na hora do banho. Mas a melhor parte é a comida, eles oferecem a opção de tomar o café da manhã (por R$8) e a jantar (por R$12), só é preciso avisar com antecedência, mas vai por mim… aquele arroz com feijão, feito no fogão a lenha, é sensacional!

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