Uma noite na Floresta Amazônica: como é dormir em um alojamento no meio da selva?

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Quem visita Manaus sempre faz algum passeio pela Floresta Amazônica, nem que seja aquele mais rapidinho que passa nos pontos principais. Nós fizemos este de um dia, mas não o suficiente pra matar nossa sede de aventura… A gente queria mais. Queria nadar no rio e sentir a correnteza nos puxando, queria ouvir o canto dos pássaros sem o barulho de outros barcos pra atrapalhar, queria ver o céu coberto de estrelas na escuridão da floresta. A gente queria conhecer a Amazônia de verdade! E não é que a gente conseguiu?

Se você é desses que – como nós – não dispensa uma boa trilha, adora atividades próximas à natureza, você vai adorar o passeio que nós fizemos: ficamos em uma pousada no meio da floresta e passamos outras duas noites na selva mesmo, sendo uma em uma acampamento (dormindo em redes) e outra no meio do mato!! E o melhor: sem sinal de celular, sem 4G, sem Wifi, sem televisão… Foi a prova de que não é preciso nada disso pra ser feliz. Aliás, a ausência dessas tecnologia até aproxima mais as pessoas, nos faz dar valor a coisas que às vezes esquecemos no dia a dia e é ótima pra recarregar as baterias da alma…

Quer saber como foi essa aventura de dormir em plena Floresta Amazônia? Então acompanha aí:

Passeio pela Floresta Amazônica – como foi dormir na selva?

Fechamos o passeio de dormir na floresta amazônica com a agência parceira do Local Hostel, onde estávamos hospedados: a Iguana Turismo. Confesso que no começa eu estava com bastante medo do que a gente ia encontrar lá na selva. Mesmo sabendo que passaríamos a noite na pousada, eu tava apavorada de medo das aranhas! (sério, pode ter até cobra, escorpião, jacaré, onça… o que for, mas aranha não! hahaha) Mas tomei coragem e fui! E  já adianto que foi tranquilo e que não me arrependi nem um minuto.

Como chegar de Manaus até a pousada da floresta?

O alojamento fica a 4h de Manaus. Pra chegar lá, a agência nos buscou no hostel e depois pegamos uma van, um barco, outra van e depois outro barco… ufa! É cansativo, mas a paisagem muda tanto no caminho e o papo com os companheiros de viagem fluiu tão bem que nós não ficamos tão  cansados assim.

Roteiro da nossa viagem pela Floresta Amazônica

A pousada tem quartos compartilhados (como os de um hostel) e também chalés de casal, com banhiero exclusivo. Logo que chegamos, é hora de se acomodar e ficar de boa por ali, nadando no rio ou batendo papo até o almoço (já incluso) ficar pronto. Aliás, a comida era uma delícia!! Sempre tinha algum peixe da região de mistura, uma opção de frango, salada e arroz com feijão e uma farofinha deliciosa.

Passeio de barco pela floresta Amazônica

Logo depois do almoço, saímos para andar de barco e aí que começou a melhor parte do nosso passeio pela floresta amazônica… nosso guia passava bem devagar pelos corredores de árvores e ia explicando sobre as espécies e sobre barulhos de animais que ouvíamos pelo caminho. Vimos macacos, tucanos, araras e vários pássaros. Mas o ponto alto são sempre os botos *-* Alguns pareciam até que estavam se exibindo pra nós!

Pesca de piranhas

Depois de algumas horas andando de barco (e com o bumbum já doendo), chegou a hora de pescar piranhas! No começo, todo mundo tava morrendo de medo de cair do barco né, mas depois a gente viu que (1) ou elas eram muito bem alimentadas ou (2) esse negócio de que piranha e devora um boi em 2 minutos é coisa de filme! hahaha Ficamos parados lá um tempão, só trocando nossa isquinha (que aliás, era um frango) e pescamos umas 5 piranhas. Eu mesma não peguei nenhuma! :´( Mas foi bem divertido e inusitado!

Pôr do sol na Floresta Amazônica

Pra terminar bem aquele dia incível, chegou a hora do pôr do sol. De um ponto estratégico, ficamos parados no meio rio só apreciando o céu mudar de cor… E pra melhorar ainda mais, quem apareceu nessa hora? Uma família de botos!! Foi lindo… Não precisava nem de câmera pra lembrar daquela paisagem – mas já que a gente tinha né, vou provar pra vocês:

Focagem de jacaré

Voltamos para o alojamento, jantamos e saímos de novo para a atividade mais esperada do dia: a focagem de jacarés! Gente, que demais!! Pra começar que, no meio da selva e longe das luzes da cidade e do alojamento, o céu estava completamente estrelado.. eu não sabia se ficava olhando pro céu ou pros jacarés na água! hahaha O barquinho se aproximava das margens do rio e o guia ia iluminando as áreas com mato pra ver se encontrava os olhinhos brilhando, até que parava, mirava bem a luz na cara dele e metia a mão! Sim, ele pega o jacaré COM A MÃO!! Tem noção da coragem desse cara? haha

Na verdade os guias não são nem loucos de pegar os jacarés grandes, eles capturam os filhotes pra mostrar pra gente. Mas já é bem emocionante! Ele mostra o jeito certo de segurar e passa o bichinho de mão em mão, enquanto explica sobre a saúde dele, mostra a membrana dos olhos, os dentes, a falta de língua e também a parte da pele que era retirada pra fazer o couro das bolsas, etc.. logo depois o jacarezinho é devolvido para o rio. Pelo que ele falou, o nosso tinha cerca de 1 ano de vida, mas já tinha sido abandonado pela mãe há bastante tempo. Que bom, porque os adultos daquela espécie podem chegar a 3 metros de comprimento!!

Nascer do Sol

No dia seguinte, acordamos às 5h e saímos antes do café pra ver o sol nascer… coisa mais linda!! Depois voltamos para o alojamento, tomamos café e ficamos ali tomando um “solzinho” por um tempo antes de sair para mais um passeio floresta adentro.

Trilha pela Floresta Amazônica

Este também foi um dos pontos altos dessa viagem pela floresta Amazônica. É uma trilha de nível bem fácil e plana o tempo todo, mas não paramos de suar por um minuto… o calor e a umidade são tão intensos que parece que a gente está em uma sauna! Pelo caminho o guia vai nos mostrando as espécies de árvores e plantas, algumas usadas pra fazer remédios, outras pra perfumes e outros que são fumadas pelos índios hahaha É durante essa caminhada que, normalmente, o guia pega uma aranha caranguejeira pra gente ver, mas GRAÇAS A DEUS (e acho que de tanto eu falar que tinha medo) ele não pegou… ufa!

E como toda trilha na selva que se preze (ou pelo menos nas que aparecem na TV), chegou a hora de comer a larva! O guia tirou o bigatinho de dentro de um coquinho e explicou que ele se forma ali porque cresce e se alimenta da castanha da árvore, e que se continuar a se desenvolver, vai se transformar em um vagalume. Mas como nós o tiramos antes, vamos ao que interessa… Sim, nós comemos! Não é tão ruim: tem gosto de coco e explode igual um babalu quando morde, escorrendo um leitinho de coco. hahaha É nojento, e a textura é bem estranha, mas vale a experiência né?!

Tudo isso que eu contei até aqui foi só o primeiro e comecinho do segundo dia… Mas nós ficamos noites e dias no total e vivemos muuuuito mais coisas! A viagem pela floresta amazônica é tão incrível e tão transformadora, que acaba sendo até dificil contar assim no post, só vivendo pra entender 100%!

Mas, acho que algo que consegue chegar um pouco mais próximo do que é estar lá (mas ainda é bem diferente), é o vídeo. Nós fizemos um inteirinho dedicado à essa experiência e mostramos como foi a noite no acampamento da selva e também a outra no meio da floresta amazônica! Esse vídeo tá no nosso canal do youtube, onde vc vai encontrar muito mais dicas e roteiro de viagens!

Como é o alojamento

Nós fizemos esse mesmo rolê na Amazônia duas vezes. Na primeira, escolhemos ficar no alojamento compartilhado, com banheiro coletivo. As camas eram de solteiro e tinha uma só de casal. Todas tinham um mosquiteiro pendurado pra você garantir que não seria devorado pelos pernilongos durante à noite (pq obviamente tem mtos).

Já na segunda vez, ficamos em um chalezinho de casal com banheiro exclusivo. A questão do mosqueteiro é igual no alojamento compartilhado e lá também tem um ventilador.

A pousada fica às margens do Rio Juma e o restaurante está numa casa flutuante. A paisagem é muito bonita, a comida é bem boa e a experiência toda foi incrível, mas TOTALMENTE sem luxo e sem frescura. 

Quanto custa esse passeio pela Floresta Amazônica

Os pacotes ficam entre R$640 e R$1650 (depende da quantidade de noites) por pessoa por noite, incluindo todo o transporte, todas as refeições, hospedagem na pousada e todos os passeios pela selva.

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O pessoal da Iguana também faz passeios mais longos que chegam a até 10 dias na floresta, além de um específico de sobrevivência na selva. Quem tiver interesse em fechar um passeio, aí vão os contatos deles:

Site: http://www.amazonbrasil.com.br/
Facebook: Iguana Tours Manaus
Instagram: @iguanatour
Telefones: +(92) 3633-6507/ 9136-4325 / 9105-5659.
Endereço: Rua Dez de Julho, nº 663, Térreo, Manaus-AM. Brasil.

*Este é um publipost, ou seja, um texto escrito especialmente em parceria com a Iguana Tours. Como gostamos de ser transparentes com vocês, queremos deixar claro que nós realmente fizemos o passeio e gostamos, e que a opinião expressa neste texto é 100% verdadeira. Pra quem quiser saber mais sobre este tipo de parceria, é só dar uma olhada neste link.

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